Tasca do Benfica

Foram 2, mas podiam ter sido mais, muitos mais.

Os primeiros 15 minutos, algo adormecidos por parte do Benfica, deu ao Liverpool uma vantagem que não merecia. O golo parece-me irregular, não só, nasce de uma falta inexistente, como há ainda um jogador em posição de fora-de-jogo, que se faz à bola.

Foi, no entanto, um golo bonito e responsável por espevitar os nossos jogadores.

O Benfica lançou-se a eles e foi uma espécie de massacre. As ocasiões seguiam-se, umas atrás das outras, mas a bola teimava em não entrar. Há muito que não via um desperdício assim.

O Benfica carregava e o Liverpool desesperava. Com os nervos em franja, Babbel perdeu a cabeça, e em frente ao árbitro, “deu na boca” ao Luisão.

Contra 10, o massacre intensificou-se, mas golos, nem vê-los. Foi então que os pénaltis surgiram, de 4 apenas 2 foram assinalados. Cardozo, até então, o mais perdulário, não falhou e pôs justiça no resultado.

Apesar de escasso, o resultado é positivo. Se repetirmos a exibição lá, a passagem às meias é quase certa.

Andor? Não, é o corridinho da pedreira.

Por cá, Artur Soares Dias dá show. Parece confuso, mas não é. Enquanto for possível, a luta pelo titulo irá continuar. Se o Benfica fizer o que lhe compete, lá para a 27ª ou 28ª jornada o “braguinha” encosta.