O Benfica foi a Paços de Ferreira jogar a continuação da liderança no campeonato. O jogo antecedia o clássico (jogo que vai ter papel importante na decisão do campeonato) e por isso era de grande importância vencê-lo. Num clássico é sempre melhor ir a jogo em vantagem pontual sobre o rival. Não aconteceu.
Entrámos no jogo de forma demasiadamente calma. Durante o jogo perdeu-se muito tempo em passes para o lado e para trás (começa a ser uma imagem de marca deste ano). As jogadas fizeram-se a ritmo demasiadamente baixo o que tornou difícil a tarefa de entrar em zonas de decisão. As bolas paradas são inofensivas (em cantos então tem sido um deserto), o que indicia pouco trabalho nesta matéria.
Do outro lado, como sempre, estiveram jogadores que defenderam com unhas e dentes cada pedaço de terreno, não tendo faltado as respectivas entradas agressivas (para não dizer outra coisa). O árbitro, como tem vindo a ser hábito, ficou-se pelos avisos.
Resumindo: pouca intensidade, poucas ocasiões, nenhuma eficácia, zero golos. Quando é assim, o máximo que se pode almejar é um empate.
Valeu o golo de João Carvalho.
Já se estava a perder mas este ano recuperou-se a tradição. O jogo da vida de uns contra o bloqueio mental de outros.
De certo modo compreendo os jogadores do Benfica, não deve ser fácil levar com todo aquela raiva e ficar indiferente, mais as ausências, era de facto uma tarefa hercúlea.
Uma palavra de admiração e gratidão para os adeptos Benfiquistas presentes, uma autêntica demonstração de amor e principalmente de coragem.
Uma arbitragem tipo agre e doce. Se por um lado não se deixou levar por simulações, também não as puniu. Faltas só mesmo em território vermelho, do outro lado o mar estava “flat”.
E assim se passou mais um dia de festa, pelo menos assim se tenta vender o momento. O ódio e o medo, sentimentos tão comuns em estado de guerra.
… porque fizemos um grande jogo, "olhos nos olhos" com uma das melhores equipas do mundo;
… porque terminámos esta campanha em grande forma, cheios de confiança para o que falta da época;
… porque, apesar da ausência de jogadores importantes (Jonas, Mitroglou e Gaitan), manteve-se o nível e ganhou-se tempo para recuperações, estão aí os próximos desafios;
… porque Sálvio vem a caminho, Carcela provou, mais uma vez, que é reforço, Jiménez e Talisca cheios de confiança;
… porque a Luz brilhou mais uma vez, cortesia destes extraordinários Adeptos e patrocínio dos valorosos jogadores ;
… porque estamos de volta ao Topo europeu.
Outros ganhos:
Ederson, com esta exibição dificultou, ainda mais, a tarefa a Júlio César.
Talisca é um caso sério de eficácia, um verdadeiro “sniper”.
Eliseu acertou mais uma vez e Jiménez também.
Guedes novamente "decisivo".
Exibição de Renato Saches, mais que suficiente para a selecção, boa resposta do miúdo.
Pizzi saiu ao 57 minutos e Samaris descansou, Vitória também faz gestão.
Outros elogios:
As modalidades estão bem e recomendam-se. Especial destaque para o andebol (quem diria), está a uma vitória de marcar presença na decisão do Campeonato, já com a Taça de Portugal no museu, junto à do Volei, que também está a uma vitória de ganhar o Campeonato. Excelentes perspectivas para o Hoquei, Basket e Futsal.
Uma critica:
A equipa B está em maus lençóis. O futebol não convence e a descida de divisão é uma probabilidade bem real, um sério revés para a formação do Benfica. Convém ter especial, e urgente, atenção para o que se está a passar. Acções precisam-se, é fundamental salvar a época e repensar a estratégia para a próxima.
Rui Vitória tem vindo a falar na sua convicção relativamente à recuperação pontual, diz que estamos ainda no início e falta muito campeonato, no entanto, factualmente tem apenas conseguido dilatar o atraso pontual.
Uma primeira parte angustiante para os adeptos, jogou-se pouco e devagar, sem que, por parte do técnico, se visse qualquer reacção para uma alteração da situação. O autocarro madeirense aliado a uma marcação em cima dos jogadores, mais avançados, ia conseguindo eliminar qualquer jogada da equipa do Benfica, que jogava de forma lenta e previsível. Em resumo, na 1ª parte as cautelas levaram a melhor sobre o relaxamento.
Uma 2ª parte melhor, no entanto, tudo feito sobre a pressão do resultado. Os jogadores acordaram tarde para a realidade, o adversário utilizou todas as armas ao seu dispor, com faltas sucessivas para cortar jogadas e o antijogo para quebrar o ritmo. Como já era de esperar o árbitro “mandou jogar”.
Ainda assim, houve claras oportunidades de golo, faltou a clarividência na altura da finalização. Há dias assim, nada sai bem, por mais que se tente. O passe não sai, o remate vai ao lado ou a recepção é um desastre. Julgo que isso tem uma explicação, é resultado da falta de discernimento. Entregaram a 1ª parte aos interesses dos madeirenses e, quando despertaram na 2ª parte, fizeram de forma sobressalta a correr contra o relógio.
O futebol pode ser uma caixa de surpresas, mas o TRI está muito complicado. Era necessário correr muita coisa mal aos outros e quase tubo bem a nós. É certo que o futebol jogado dos rivais é fraco, mas as variáveis num jogo são muitas e esse aspecto têm-lhes sido favoráveis.
Resta esperar que a luta nos bastidores faça um deles tombar e, nessa altura, aproveitar para concretizar a ultrapassagem. O acesso à Champions é indispensável e na recta final, se a distância para o líder for atingível, com a pressão, tudo pode acontecer.
A comunicação social criou grande expectativa, talvez pelo desejo de um resultado desfavorável ao Benfica, ficando assim com mais matéria para vender. Saiu furado.
O suposto jogo do Título foi uma decepção. Ambas as equipas estiveram mais interessadas em não deixar jogar.
Os portistas a precisarem de ganhar, apresentaram uma equipa cheia de jogadores defensivos, demonstrando que a propriedade era não perder e tentar marcar através de um rasgo de génio de Jackson.
O Benfica apresentou a mesma equipa de sempre, com Talisca no lugar do lesionado Sálvio. Pequena alteração que fez toda a diferença. Talisca foi o pior jogador em campo, no entanto foi dele o lance de maior perigo (remate de cabeça que passou muito perto da baliza). Talvez a pior exibição do Benfica, este ano, no Estádio da Luz.
Resumindo:
Num total de 11 remates, os guarda-redes tiveram de efectuar 3 defesas, todas com baixou grau de dificuldade.
Os cartões (9 amarelos) foram todos bem mostrados, com particular destaque para a simulação de Gaitan (tirou-me do sério). Jackson escapou ao 2º amarelo quando rematou à baliza do Benfica com o jogo parado.
Porto com mais posse de bola (55%), mais cantos (3x1), mais foras-de-jogo (7x0), mais faltas cometidas (25x17) e mais cartões (5x4).
Benfica com mais remates (6x5) com direcção à baliza (2x1) e com perigo (2x1).
Foi um jogo fraco com um resultado justo (0x0), favorável ao Benfica.
Faltam 4 jogos, o Benfica tem mais 3 pontos que o concorrente directo ao Titulo e a vantagem nos resultados dos jogos entre si.
Quis o destino que o Benfica marcasse o golo do empate aos 92+1. Sendo o primeiro, um número "fetiche" dos lagartos, não deixa de ser cómica a coincidência de o outro, estar associado ao sócio, na altura, concentradíssimo.
Num jogo com excesso de coração, praticamente não se jogou futebol. O Sporting deu tudo, mas só conseguiu marcar aproveitando um erro do adversário. O Benfica jogou no erro, só pecou por ter errado também.
Não sei se seria diferente para melhor, mas já que o objectivo era jogar na espectativa, e tendo um elemento a menos no meio campo relativamente ao adversário, preferia ter Talisca, ou mesmo Pizzi, em vez de Lima. Jonas, no melhor lance do jogo (A.Almeida), teria atirado à baliza em vez de servir o companheiro de ataque.
Infelizmente os petardos continuam, com a agravante de serem arremessados contra pessoas, situações recorrentes de maus comportamentos, que já devia de ter sido resolvidos à boa maneira inglesa. Os dirigentes do Sporting protestam, em vez disso devia olhar-se ao espelho e deixar-se hipocrisias. O problema é geral e não há ninguém que faça o quer que seja para o resolver. Não basta dizer que quer ou vai fazer, exige-se actos.
Os dois próximo jogos são com o mesmo Clube, apesar de o Benfica ir apresentar equipas substancialmente diferentes, o resultado quer-se o mesmo, vitórias. De preferência com nota artística.
Desiludido com o Artur, porque foi determinante no golo do adversário. Não tem condições psicológicas para continuar no Benfica. É bom entre os postes, mau com os pés e péssimo nas saídas aos cruzamentos.
Desiludido com Jesus, porque quando mexeu na equipa, fê-lo mal e tarde. Com a substituição perdeu o meio-campo, que já estava em perca, e nada acrescentou ao ataque. Os últimos minutos foram penosos.
Desiludido com a exibição geral da equipa, na consistência da posse de bola e na finalização.
Fechou o mercado de transferências em Portugal, no Benfica entraram: Samaris(médio centro/defensivo de 25 anos, proveniente do Olympiacos), Cristante(médio defensivo/centro de 19 anos, proveniente do Milan) e Oliver Sarkic(avançado de 17 anos, proveniente do Anderlecht). Sílvio vai permanecer por mais um ano. Duvido que Oliver seja o avançado pretendido (certamente uma aquisição para a Equipa B) por Jesus.
Provável plantel para a Champions:
Para consumo interno há que contar ainda com Benito, além dos lesionados Sulejmani e Fesja.
A divisão de pontos deixa o Benfica em maus lençóis. O resultado apenas favorece o adversário, que com os mesmos pontos (Setúbal é mais um passeio), fica com a vantagem de ter empatado fora. É facto que ainda falta muito campeonato, mas também é verdade que é o Benfica que tem as deslocações mais difíceis, Braga e Porto.
Relativamente aos casos do jogo, é claro que para a comunicação social só existem as faltas de Maxi e Matic. Mas se analisarmos o jogo desde o início, verificamos que tanto Moutinho, como Fernando e Mangala fizeram faltas (algumas agressões) para cartões. Moutinho com 8 faltas cometidas foi o mais caceteiro do jogo.
Restam os fora-de-jogo mal assinalados. Ainda não consegui verificar nenhum o que é estranho. Até agora só vi as faltas de Matic e Maxi, as de Moutinho, Mangala e Fernando, zero. O Benfica é persona não grata na comunicação social (Tv`s em particular).
Julgo que JJ, mais uma vez, não esteve à altura do jogo. Sem pressão avançada e em inferioridade numérica no meio-campo, torna-se mais dificil.
No fim, mónologos com muito ódio. Nomes como Paulinho Santos, Jorge Costa e Bruno Alves (para mencionar os melhores) já foram esquecidos há muito.
O jogo para a Champions, em Glasgow, terminou num empate. Apesar de alguns iluminados considerarem um mau resultado, julgo que nas condições (ausência de 2 titulares da defesa, por castigo e mais outros 2, que foram vendidos) com que o Benfica foi jogar e do historial naquele Estádio, trata-se de um resultado positivo.
Em Coimbra mais do mesmo. São sistemáticos estes erros nos inícios das temporadas.
Sistemáticos, são também, as análises efectuadas nos programas desportivos, nestas ocasiões. Os lances são sempre de difícil análise (dá-se o benefício da dúvida ao árbitro) e há outros que nem figuram nas observações, como o penalty óbvio sobre o Nolito.
Certo é que a Académica, sem criar perigo, marcou dois golos. Não foram as oportunidades perdidas, como alegam os iluminados, que resultaram no empate, foram os pénaltis inexistentes que fizeram a diferença.
Relativamente aos resultados económicos do Benfica, não sou entendido na matéria, mas o passivo deixa-me inquieto. Reduzir compras e apostar na formação (como diz Vieira) é o caminho a seguir, falta é passar aos actos. Matéra-prima existe, de cabeça lembro-me de Miguel Rosa, André Gomes, Cancelo, Luís Martins, Carole, Urreta e Mora, todos jogadores de selecção.
Depois de um início desastroso no campeonato, o Benfica continua intermitente.
Espero que se faça luz na cabecinha do JJ, o mais rápido possível, antes que seja tarde demais e todos nós sabemos que, no campeonato portoguês, o tarde vem cedo (não sei se me faço entender).
Na Holanda foi melhor o resultado do que exibição. Podia ter sido melhor, mas não podemos esquecer que Artur evitou o pior.
Seria conveniente o Capdevila começar a jogar (a próxima jornada se faz favor), além da sua maior qualidade irá dar, essencialmente, mais experiencia a uma defesa ainda por consolidar.
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