Domingo, 14 de Outubro de 2018

Estratégia

 

Nos últimos dois jogos fui bastante crítico com a equipa, com principal relevo para Rui Vitoria. Desta vez dou os parabéns a todos.

Contra este adversário em particular de pouco vale a tácita. Eles apresentam-se sempre em modo agressivo, baseado nos duelos físicos e lutas psicológicas. Aproveitando as constantes performances infelizes da arbitragem para com o Benfica, a estratégia faz todo o sentido e tem dado bons resultados.

Pois desta vez, Rui Vitória abordou o jogo de forma estratégica. Não descurou a tática mas remeteu a mesma para segundo plano. Havia primeiro que criar grande união e espírito de entreajuda.

A resposta tinha de passar pela utilização das mesmas armas do adversário, a agressividade defensiva e não deixar jogar, em especial os lançamentos diretos para as costas das nossas defesas.

Depois, evitar perdas de bolas em zonas muito recuadas, situação resolvida com o jogo mais direto.

Tudo resumiu, deu uma primeira parte de muita luta a meio campo e sem grandes jogadas de perigo em ambas as balizas. Era eliminada a estratégia do adversário.

Na segunda parte deu-se mais relevância à tática. Sem nunca renegar a estratégia da primeira parte, tentou-se aproveitar algum desnorte criado no adversário e deu resultado.

 

A arbitragem foi novamente infeliz para o Benfica. Mas desta vez foi bem mais difícil ao árbitro manter um critério complacente com lances mais ríspidos. Conseguiu-o ao início, onde perdoou uma amarelo a Octávio, mas após a primeira advertência foi obrigado a apertar o critério disciplinar. Situação que até os jogadores perceberam, pois o jogo decorreu sem grandes casos de força excessiva.

 

Importante vitória, que espero ser um exemplo para o futuro. Nestes jogos de pouco servem as táticas, até porque não contemplam as arbitragens.

         

           

publicado por Tasqueiro às 22:59
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Segunda-feira, 16 de Abril de 2018

Dilema psicológico

 

A parte mental é um dos factores fundamentais para se ter sucesso desportivo. Na minha opinião, foi o que faltou à equipa do Benfica ontem.

Não é caso isolado, já aconteceu mais vezes, é um problema que já tem barba. Um dilema psicológico que o Benfica possui quando defronta o clube andrade. Enquanto não se reconhecer isso, nunca se irá ultrapassar essa dificuldade.  

O problema é transversal a jogadores e treinadores, para dar um exemplo nas últimas 6 épocas, tivemos 2 treinadores (3 épocas cada um) e um sem número de jogadores, nunca houve uma equipa igual.

 

Campeonato (6 Épocas) = 12 jogos

Em casa = 1 vitória, 3 empates, 2 derrotas

Fora = 1 vitória, 2 empates, 3 derrotas

 

As únicas vitórias (uma em casa outra fora) foram conseguidas com Jesus, no entanto as derrotas são as mesmas. No histórico de todas as Ligas já disputadas (em ambos os estádios) há uma diferença de 10 vitórias, com vantagem para o Porto (65 para 55).

 

Dado relevante, ou talvez não: ambos os treinadores são portugueses. A certeza é que são números angustiantes.

 

Acorda Benfica.

 

        

                  

publicado por Tasqueiro às 15:58
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Sexta-feira, 31 de Março de 2017

Imprescindível vencer

 

Para mim era assim:

 

SLB vs fcp 2017.jpg

 

 

Carrega Benfica !!!

 

             

 

 

publicado por Tasqueiro às 15:08
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Segunda-feira, 7 de Novembro de 2016

O habitual

 

Já se estava a perder mas este ano recuperou-se a tradição. O jogo da vida de uns contra o bloqueio mental de outros.

De certo modo compreendo os jogadores do Benfica, não deve ser fácil levar com todo aquela raiva e ficar indiferente, mais as ausências, era de facto uma tarefa hercúlea.

Uma palavra de admiração e gratidão para os adeptos Benfiquistas presentes, uma autêntica demonstração de amor e principalmente de coragem.

Uma arbitragem tipo agre e doce. Se por um lado não se deixou levar por simulações, também não as puniu. Faltas só mesmo em território vermelho, do outro lado o mar estava “flat”. 

E assim se passou mais um dia de festa, pelo menos assim se tenta vender o momento. O ódio e o medo, sentimentos tão comuns em estado de guerra.

 

          

publicado por Tasqueiro às 16:08
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Sábado, 13 de Fevereiro de 2016

SoS Benfica

 

Estou farto de ver este filme.

 

O Benfica devia pensar, seriamente em abrir uma unidade de psiquiatria, tal não é a eficácia na recuperação de “doentes” do forro psicológico. É caso de estudo.

 

Num jogo consegue recuperar dois enfermos em simultâneo. Um Porto abatido, com problemas de disciplina e uma confiança nos mínimos, recupera auto-estima e união. Por arrasto, o Sporting que demonstrava sérios problemas de nervosismo agudo, ganha novo folgo e principalmente animo.

 

Não me parece que seja só da responsabilidade do treinador, casos destes já aconteceram com Jesus e os outros que o antecederam. O problema é estrutural o que é preocupante. 

 

É verdade que criamos suficientes oportunidades para ganhar, mas o certo é que voltamos a perder. Entre clássicos e derbies somamos apenas derrotas. Assim não vamos lá.

 

Acorda Benfica.

 

     

publicado por Tasqueiro às 19:01
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Quarta-feira, 17 de Dezembro de 2014

No bom caminho

 

A norte, o plantel maravilha teve a sua 1ª derrota. Ficou provado que este clube é alérgico a ambientes tranquilos e arbitragens decentes.

A sorte faz parte do jogo e para o Benfica foi determinante, desta vez o árbitro foi isento e equilibrado, ou seja, rigoroso. Uma sorte.

Não esquecer que o Benfica ainda tem 5 jogadores (Eliseu, Sílvio, Fesja, Amorim e Sulejmani) importantes (4 Campeões) fora de combate, desde o início do campeonato, enquanto o plantel maravilha esteve na máxima força.

Mesmo desfalcados somos a equipa com mais golos marcados e menos golos sofridos no campeonato. Vamos em 1º lugar, isolados, com mais 6 pontos do que o 2º classificado e, por enquanto, com vantagem no confronto directo. É obra.

 

Entretanto, a equipa que melhor futebol pratica em Portugal e arredores voltou a empatar. Empataram já nos descontos, com muita sorte diga-se. Pouco antes do golo salvador podiam ter sofrido o 2º. O árbitro não puniu a agressão de Maurício, talvez por isso, desta vez, não se falou de arbitragem.

 

Atenção Benfica, vem aí o Braga e a canela até ao pescoço.

 

                       

publicado por Tasqueiro às 15:45
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Terça-feira, 14 de Maio de 2013

O que sinto

 

Quando já tudo aconteceu é fácil fazer críticas sobre decisões tomadas. No dia da ressaca, dizia um amigo, ainda novo, mas já com algum conhecimento de causa, que o erro de Roderick nem no Inatel aconteceria. A jogada terminava ali, impunha-se a falta para interromper o ataque. Ao princípio achei aquilo tudo certo, mas depois lembrei-me das vezes, sem conta, que uma falta naquele local, com o jogo a terminar deu em tragédia. Bola lá para cima e toma lá disto. Nessas alturas questionaram-se as razões das faltas.

 
O golo, no tempo e na execução foi dramático. Faltava 1 minuto para tudo acabar e a bola, caprichosamente, levou a única trajectória possível. Foi azar?! Foi desleixo?! Foi mérito do adversário?! Julgo que sim. Todas estas são válidas. No entanto, o campeonato não se resume a este jogo, e aí, no resto, o Benfica foi melhor. Foi melhor porque teve de jogar mais, e jogou mais, porque se esforçou mais. Obrigaram-no a isso, foi a superação dos adversários que assim o determinou. Mais futebol, mais e melhor qualidade, logo melhor espectáculo. Nos Óscares ganhava o Benfica. Por cá, o troféu e as atenções vão “sempre” para um, mas o mérito tem sido de muitos.

Só por isso, já me passou pela cabeça que devíamos de propor um incentivo ao Paços. Ganhar ou, pelo menos, não perder, 1 milhão … cash.

 

               

publicado por Tasqueiro às 10:29
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Quarta-feira, 16 de Janeiro de 2013

Insuficiente

 

A divisão de pontos deixa o Benfica em maus lençóis. O resultado apenas favorece o adversário, que com os mesmos pontos (Setúbal é mais um passeio), fica com a vantagem de ter empatado fora. É facto que ainda falta muito campeonato, mas também é verdade que é o Benfica que tem as deslocações mais difíceis, Braga e Porto.

 

Relativamente aos casos do jogo, é claro que para a comunicação social só existem as faltas de Maxi e Matic. Mas se analisarmos o jogo desde o início, verificamos que tanto Moutinho, como Fernando e Mangala fizeram faltas (algumas agressões) para cartões. Moutinho com 8 faltas cometidas foi o mais caceteiro do jogo.

 

Restam os fora-de-jogo mal assinalados. Ainda não consegui verificar nenhum o que é estranho. Até agora só vi as faltas de Matic e Maxi, as de Moutinho, Mangala e Fernando, zero. O Benfica é persona não grata na comunicação social (Tv`s em particular).

 

Julgo que JJ, mais uma vez, não esteve à altura do jogo. Sem pressão avançada e em inferioridade numérica no meio-campo, torna-se mais dificil. 

 

No fim, mónologos com muito ódio. Nomes como Paulinho Santos, Jorge Costa e Bruno Alves (para mencionar os melhores) já foram esquecidos há muito.  

 

                   

publicado por Tasqueiro às 11:07
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Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2013

Atenção às manobras

 

Aproxima-se um jogo que é imperativo ganhar. Na minha opinião, ao contrário da maioria, acho que este jogo é decisivo para o Benfica. Em caso de vitória as hipótese de ganhar o campeonato aumentam, caso contrário será um passo atrás que poderá ser irremediável. Dizem que ainda há muito campeonato, é verdade, mas só se o Benfica ganhar.

 

Quem dúvida poderá pesquisar na net (jornais e afins) e ver a importância que se está a dar ao penalti não assinalado a favor da Académica, no jogo para a taça da liga, e a mentira (repetida por muitos, muitas vezes) do golo em fora de jogo do Lima.

 

Podem começar pelo artigo do Sr. Fernando Esteves (Editor da Sábado), que esperou (sentado espero eu) por um jogo com casos contra o Benfica para vir despejar mentiras de forma irónica (versão papa). Fala de um golo (Lima) em fora de jogo (não viu o lance ou então precisa de óculos) e de um pénalti a favor da Académica por assinalar. Entretanto, nem sinais de um lance duvidoso na área da Académica, num empurrão ao Nolito e o lance, também ele duvidoso, do 2º golo da Académica (possível fora de jogo). No jogo entre andrades e amigos, nem uma referência ao pénalti (muito duvidoso) que dá a vitória aos andrades.

 

Já ando cá há muitos anos e tenho bem fresco na memória o último campeonato vencido pelo Benfica. O Benfica fez um dos melhores campeonatos de que me lembro e mesmo assim só foi campeão na última jornada. O Braga, único concorrente, era elogiado ao mesmo ritmo dos benefícios arbitrais. Ainda houve quem acha-se que merecia ganhar o campeonato.

 

Sousa Tavares acha, agora, que o Benfica não sabe perder quanto na época anterior achava que não sabia ganhar. Em ambos os casos, hóquei e Basket, os Benfiquistas (adeptos e jogadores) foram vitimas da ira dos andrades. Num dos casos foi um adepto que levou com o stick, no outro, os jogadores do Benfica tiveram de receber a taça nos balneários. E esta hem?!

 

Atenção às manobras, não chega ser melhor, é preciso muita atenção e cabeça fria, porque eles andam aí.

 

    

publicado por Tasqueiro às 14:35
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Quinta-feira, 3 de Fevereiro de 2011

Critérios de opinião

 

Opiniões, após o jogo, vão no sentido de que o mérito, do resultado do clássico, vai todinho para o erro. O 1º golo é mérito do erro de Maicon e o 2º do erro de Fernando.

 

Temos, portanto, uma vitória do erro. Não 1 mas 2, tantos quantos os golos. Estou certo que seria um atrick se Helton não tivesse efectuado a defesa da noite. Pode-se dizer que, naquele momento o erro errou.

 

Também as ausências de Walter, Fucile (opção), Álvaro Pereira e Falcão (lesão) tiveram um peso enorme na vitória do erro. Algum mérito também para Vilas Boas, sem a sua visão, o erro provavelmente não jogava e, teríamos uma partida sem golos.

 

Fosse o “incrível” a marcar os golos e o erro não teria todo este protagonismo. O 1º teria sido devido á força e ao instinto goleador, o 2º ter-se-ia resumido à pontaria e potência de remate.

 

O futebol não é uma ciência exacta, facto que leva a que os critérios opinativos também não o sejam.

 

As opiniões, são isso mesmo, opiniões. Temos que as respeitar, sem que, necessariamente, tenhamos de concordar com elas, até porque, nem os opinadores concordam sempre com os seus próprios critérios, eles mudam consoante os casos e os protagonistas.

 

Poderia exemplificar o fenómeno com as declarações antagónicas de Vilas Boas sobre árbitros e arbitragens, num dia não passa de entretenimento, noutro já têm importância, principalmente se o árbitro for Elmano Santos a arbitrar um jogo do Benfica.

 

No entanto vou exemplificar com um caso que se passou no café onde estava a ver o jogo. Logo nos primeiros minutos de jogo, os jogadores da casa, quando caíam ao mínimo toque, (situação que permitiam livres perigosos à entrada de área Benfiquista), saltavam os Benfiquistas indignados, a revolta era prontamente desvalorizada por um andrade: “O árbitro apitou e isso é que conta, ele é que sabe”, afirmava ele. Passados alguns minutos e já com um resultado desfavorável (o Benfica já ganhava), o critério opinativo do andrade mudou. Agora saltava ele de visivelmente irritado: “Então não é falta?”, “Mas aquilo é alguma falta? só assim é que conseguem ganhar”. Um verdadeiro “case study”.

 

Este fenómeno também se aplica a analistas de arbitragem. Conseguem ver pormenores, ou não, consoante os casos e os protagonistas. Vem isto a propósito de um caso com Coentrão e o Belluschi na área Benfiquista. O jogador andrade ao atirar-se para o chão puxa a camisola de Coentrão arrastando-o consigo para fora das quatro linhas. Belluschi, nada satisfeito ao levar com o adversário em cima, agride Coentrão como uma palmada na cabeça.

 

Os visionários analistas, neste lance, pedem um amarelo para ambos:

 

“A Coentrão por ter simulado uma falta que não existiu” e “a Belluschi por ter tido comportamento anti-desportivo”, ou melhor ainda, “O movimento brusco de Belluschi acaba por não poder ser considerado um comportamento violento”.

 

Tratam-se, pois, de prodígios da observação e dedução, de fazer corar Sherlock Holmes.

 

 

 

 

Fez bem JJ em denunciar mais um acto de vandalismo à Casa do Benfica de Gaia, caso recorrente que é ignorado pela comunicação social e que irremediavelmente fica sempre sem a devida punição. É mais importante falar de um qualquer desentendimento entre JJ e um jogador da equipa adversária.

 

Tal como JJ, também eu queria deixar aqui o meu enorme agradecimento a todos aqueles corajosos Benfiquistas (e que coragem) que marcaram presença e apoiaram os Nossos Gloriosos Atletas do princípio ao fim.

 

 

                 

publicado por Tasqueiro às 17:02
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