O Benfica precisa de um treinador.
Após mais uma exibição pobre, Veríssimo diz isto:
“ ... Sofremos o golo na parte final do jogo, mas os nossos jogadores estão de parabéns pelo jogo que fizeram perante uma equipa que está a fazer um excelente campeonato. A equipa fez um jogo muito competente e consistente. Os jogadores dignificaram a camisola do Benfica.”
Em estado de negação e a exigência em queda livre.
Há bastante tempo que isto se tem vindo a verificar, incluindo Rui Vitória, e tem-se manifestado também na BTV.
Sinto-me extramente desiludido.
A equipa do Benfica é, actualmente, de uma dimensão demasiado pequena para a Europa. Em Portugal ainda é líder mas, também aqui, as coisas não estão totalmente consolidadas.
Lage apareceu como uma lufada de ar fresco. Quando chegou olhou para o plantel e fez aquilo que parecia certo na altura, colocou os melhores e simplificou os processos. Na altura parecia o antidoto certo para o mal de que padecia a equipa de Rui Vitoria.
Hoje a equipa parece ter regredido, dá a sensação de que à medida que Lage vai consolidando as suas ideias pior ela joga. Os processos simples complicaram-se, existem escolhas e as ausências incompreensíveis, o discurso é confuso e por vezes irrealista. «Nunca abdiquei de nenhuma competição, nem fiz gestão de nada» - simplesmente surreal.
Os jogadores parecem desorientados em campo, situação que os arrasta para uma insegurança fatal. A contratação de Weigl afigurava-se como um upgrade no plantel, um passo para uma nova fase “O Benfica Europeu”, parece agora um jogador banal longe da dimensão que atingiu em Dortmund.
Avizinham-se tempos difíceis para o Benfica. O Benfica de Lage e de Vieira … e as eleições estão ai à porta.
São nestes jogos da Champions que se pode avaliar a real valia do plantel do Benfica. Independentemente das ideias e escolhas do treinador é na disputa directa, entre os jogadores, em campo que se consegue perceber a limitação dos nossos. Penso que não temos o que é preciso para vingar nestas andanças.
A qualidade dos artistas é um dos motivos para não termos sucesso nesta competição.
Outro, este com ligação directa ao primeiro, é o arcaboiço psicológico dos jogadores, factor determinante em qualquer competição, e aí entramos quase sempre em desvantagem.
Depois, e não menos importante, é a intensidade de jogo. A competição em Portugal em comparação com as melhores ligas europeias é, salvo raras excepções, equivalente a uma estância de férias.
Juntamos a carência destes três factores e temos a tempestade perfeita.
O plantel do Benfica é constituído por 30 jogadores, não é preciso ser perito na matéria para se chegar à conclusão de que se trata de um número excessivo, prejudicial para a competitividade e desastroso para consolidação de jogo. Equipam-se 18, só 14 têm a possibilidade de jogar e o resto vai para a bancada. Um desperdício de recursos (humanos e financeiros) e uma danosa gestão de espectativas.
Não seria mais “saudável” criar um plantel constituído por um núcleo de 18 jogadores, todos (ou a maioria, tipo 15 ou 16) de nível superior? Suficientemente experientes, tecnicamente superiores, o indispensável para não tremem num jogo de Champions !? Até podem ser da formação (ex: Ruben Dias), ou aquisições nacionais (ex: Rafa), têm é de ser dos bons.
Aquisições, sejam nacionais ou estrangeiros, que não tenham capacidade/atributos para jogar (e fazer a diferença) num dérbi, num clássico ou numa Champions, não podem fazer parte do plantel do Benfica.
É fundamental uma maior interactividade entre o plantel principal e as equipas de formação, nomeadamente equipa B e Sub-23. Não faz sentido jogadores com Gedson ou Jota terem tão poucos minutos de competição. Se não vai a jogo numa, tem de jogar na noutra, não pode é ficar parado no tempo à espera da oportunidade. Tudo tem de ser mais fluido.
É preciso mais exigência … a começar pelos líderes.
Estamos fora da Champions. Este até foi um jogo com bastante competitivo, o Benfica jogou com as armas que tinha e foi dando conta do recado. Fê-lo melhor que em jogos anteriores, aí sim, onde perdemos o comboio para a fase seguinte.
Pior que a decepção de perder pontos em casa e nesta altura do campeonato é a forma angustiante como sofremos os golos.
O adversário sem nada ter feito para marcar consegue facturar 2 golos e roubar outros tantos pontos ao Benfica.
O azar (neste caso paragem cerebral) de uns é a sorte de outros. Claro que para se ganhar é preciso apostar, mas neste caso não encontro ditado que sirva esta fatalidade.
A arbitragem foi igual a si própria. Parece que, para além do desígnio nacional de salvar o Sporting, há também uma vontade arbitral de dificultar a vida ao Benfica. Em todas aquelas mãos na área, o árbitro não encontrou nenhuma que preenchesse os requisitos para a marcação de um penalti. A expulsão no fim do jogo veio com meia hora de atraso e num lance onde não pode haver qualquer dúvida de exibir um amarelo, nem que fosse o segundo.
Resta levantar a cabeça (em especial a Odisseas e Ruben) e no próximo jogo fazer melhor (ou igual, desde que não se repita idênticos erros).
O pior Benfica deste ano. Nem na pré-época eu vi tanto disparate. O campo estava pesado, o jogo começou atrasado uma hora, mas foram circunstâncias que prejudicaram as duas equipas. Até porque o estado do terreno não impediu o Chaves de jogar decentemente.
O Benfica nunca teve o controlo do jogo, apesar de ter iniciado a partida praticamente a ganhar, num lance de contra-ataque. Meio campo demasiado macio, pouca ou nenhuma pressão e quase sempre ineficaz. As perdas de bolas sucediam-se de forma chocante, com os jogadores do Benfica a perderem praticamente todos os duelos.
O jogo da champions não pode ser a causa de tanto desacerto e falta de empenho.
Quando a exibição é fraca, o Benfica fica sempre à mercê da arbitragem. É tão notório e recorrente que já todos deviam estar vacinados para este problema.
Não percebo porque não foi feita a troca de posição entre Conti e Ruben Dias ao intervalo.
Exibição morna num jogo onde faltaram as oportunidades de golo (2) para o lado do Benfica. Gedson teve nos pés a melhor oportunidade (a outra foi Sálvio) para marcar, no entanto, evidenciou uma clara falta de “calo”. Muita posse de bola sem sequência e pouco acerto nas decisões do último terço de terreno. Excepção a Grimaldo que esteve prefeito na marcação do livre directo.
Ao inverso do jogo com o Dortmund, desta vez começamos a ganhar, depois consentimos o empate e fomos derrotados nos penaltis. Resultado positivo graças à boa exibição de Odysseas. Parece que temos reforço.
Numa análise fria, conclui-se que estamos ainda a uma grande distância das equipas da elite europeia. As constantes sangrias no plantel retiram estabilidade e reduzem muito a capacidade de crescer qualitativamente.
Por enquanto vai dando para a competição interna e para ir fazendo algum na liga dos milhões.
Bom jogo para por à prova os técnicos e os nossos jogadores, e toda a panóplia de assuntos técnico-tácticos. O Dortmund é uma das equipas de topo mundial, como o é a Juventus, nosso próximo adversário. São estes jogos que dão para descortinar se o plantel tem, ou não, nervo para estes andamentos, assim como detectar algumas lacunas existentes.
À primeira vista, percebe-se que a baliza é um caso a analisar com muita atenção e cuidado. Ou Odysseas é reforço ou tem de, forçosamente, ir ao mercado.
Também o lado esquerdo da defesa ficou mal na fotografia, Grimaldo parecia um passador. Se ofensivamente serve, defensivamente é muito intermitente, talvez seja boa política tentar a sua venda e adquirir um que seja defensivamente muito melhor (Ex: Jonas Hector – do FC Colónia).
Nas extremas também saltou à vista algumas insuficiências. Rafa é rápido e bom tecnicamente, mas falta sempre qualquer coisa. Bom arranque boa condução que acaba, habitualmente, em acidente, assim não dá. Também Zivkovic não me parece talhado para esse lugar, é mais médio interior que extremo. Dito isto, e com Zivkovic no meio, não sei até que ponto Gabriel faça assim tanta falta. Mais valia ir ao mercado adquirir um extremo e proceder ao regresso de Heriberto.
Resumindo, falta dar minutos a Odysseas, Ebuehi e Ferreyra. Jogadores ainda por avaliar.
No geral, gostei da atitude, da ousadia e sobretudo da entreajuda. Se os golos sofridos (falhas defensivas, mas também mérito do adversário) causam alguma inquietação, a recuperação da igualdade e o domínio nas penalidades são bons sinais e criam expectativa.
Próximo Sábado, às 18.00h, mais uma prova (Juventus).
Força Benfica.
Não consegui ver o jogo do princípio ao fim. Foi aos soluços, no entanto deu para ver que tudo aquilo foi uma vergonha. No lugar de Rui Vitória, a certa altura tinha chamado os jogadores e abandonado o campo.
Aquilo não foi um jogo de futebol. Com jogos tão importantes aí à porta, a coisa podia ter corrido mal. Foi sempre a aviar, porrada de criar bicho.
Nem no campo, nem nas bancadas, esta gente não tem respeito. O ódio está-lhes entranhado. O Benfica tem, de uma vez por todas, saber separa o trigo do joio. E os Benfiquistas também.
Gedson, na minha opinião, já ganhou um lugar no plantel.
Acorda Benfica.
O empate do Benfica foi um mau resultado. A prova são os festejos da equipa adversária. O Benfica foi superior, falhou apenas no momento de concretizar. Não foi Casillas que impediu a vitória do Benfica, ele apenas se limitou a defender as bolas ao seu alcance.
Lá em cima são exímios em psicologia. São muitos os exemplos, mas Maxi e as repetidas atitudes para com antigos colegas e adeptos do Benfica, são bem demonstrativas disso.
Os profetas, que vaticinavam uma mudança na liderança do campeonato, viram agora baterias para Alvalade. Mais uma novela que aí vem.
Aguenta Benfica.
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