O pior Benfica deste ano. Nem na pré-época eu vi tanto disparate. O campo estava pesado, o jogo começou atrasado uma hora, mas foram circunstâncias que prejudicaram as duas equipas. Até porque o estado do terreno não impediu o Chaves de jogar decentemente.
O Benfica nunca teve o controlo do jogo, apesar de ter iniciado a partida praticamente a ganhar, num lance de contra-ataque. Meio campo demasiado macio, pouca ou nenhuma pressão e quase sempre ineficaz. As perdas de bolas sucediam-se de forma chocante, com os jogadores do Benfica a perderem praticamente todos os duelos.
O jogo da champions não pode ser a causa de tanto desacerto e falta de empenho.
Quando a exibição é fraca, o Benfica fica sempre à mercê da arbitragem. É tão notório e recorrente que já todos deviam estar vacinados para este problema.
Não percebo porque não foi feita a troca de posição entre Conti e Ruben Dias ao intervalo.
Exibição morna num jogo onde faltaram as oportunidades de golo (2) para o lado do Benfica. Gedson teve nos pés a melhor oportunidade (a outra foi Sálvio) para marcar, no entanto, evidenciou uma clara falta de “calo”. Muita posse de bola sem sequência e pouco acerto nas decisões do último terço de terreno. Excepção a Grimaldo que esteve prefeito na marcação do livre directo.
Ao inverso do jogo com o Dortmund, desta vez começamos a ganhar, depois consentimos o empate e fomos derrotados nos penaltis. Resultado positivo graças à boa exibição de Odysseas. Parece que temos reforço.
Numa análise fria, conclui-se que estamos ainda a uma grande distância das equipas da elite europeia. As constantes sangrias no plantel retiram estabilidade e reduzem muito a capacidade de crescer qualitativamente.
Por enquanto vai dando para a competição interna e para ir fazendo algum na liga dos milhões.
Bom jogo para por à prova os técnicos e os nossos jogadores, e toda a panóplia de assuntos técnico-tácticos. O Dortmund é uma das equipas de topo mundial, como o é a Juventus, nosso próximo adversário. São estes jogos que dão para descortinar se o plantel tem, ou não, nervo para estes andamentos, assim como detectar algumas lacunas existentes.
À primeira vista, percebe-se que a baliza é um caso a analisar com muita atenção e cuidado. Ou Odysseas é reforço ou tem de, forçosamente, ir ao mercado.
Também o lado esquerdo da defesa ficou mal na fotografia, Grimaldo parecia um passador. Se ofensivamente serve, defensivamente é muito intermitente, talvez seja boa política tentar a sua venda e adquirir um que seja defensivamente muito melhor (Ex: Jonas Hector – do FC Colónia).
Nas extremas também saltou à vista algumas insuficiências. Rafa é rápido e bom tecnicamente, mas falta sempre qualquer coisa. Bom arranque boa condução que acaba, habitualmente, em acidente, assim não dá. Também Zivkovic não me parece talhado para esse lugar, é mais médio interior que extremo. Dito isto, e com Zivkovic no meio, não sei até que ponto Gabriel faça assim tanta falta. Mais valia ir ao mercado adquirir um extremo e proceder ao regresso de Heriberto.
Resumindo, falta dar minutos a Odysseas, Ebuehi e Ferreyra. Jogadores ainda por avaliar.
No geral, gostei da atitude, da ousadia e sobretudo da entreajuda. Se os golos sofridos (falhas defensivas, mas também mérito do adversário) causam alguma inquietação, a recuperação da igualdade e o domínio nas penalidades são bons sinais e criam expectativa.
Próximo Sábado, às 18.00h, mais uma prova (Juventus).
Força Benfica.
Não consegui ver o jogo do princípio ao fim. Foi aos soluços, no entanto deu para ver que tudo aquilo foi uma vergonha. No lugar de Rui Vitória, a certa altura tinha chamado os jogadores e abandonado o campo.
Aquilo não foi um jogo de futebol. Com jogos tão importantes aí à porta, a coisa podia ter corrido mal. Foi sempre a aviar, porrada de criar bicho.
Nem no campo, nem nas bancadas, esta gente não tem respeito. O ódio está-lhes entranhado. O Benfica tem, de uma vez por todas, saber separa o trigo do joio. E os Benfiquistas também.
Gedson, na minha opinião, já ganhou um lugar no plantel.
Acorda Benfica.
O empate do Benfica foi um mau resultado. A prova são os festejos da equipa adversária. O Benfica foi superior, falhou apenas no momento de concretizar. Não foi Casillas que impediu a vitória do Benfica, ele apenas se limitou a defender as bolas ao seu alcance.
Lá em cima são exímios em psicologia. São muitos os exemplos, mas Maxi e as repetidas atitudes para com antigos colegas e adeptos do Benfica, são bem demonstrativas disso.
Os profetas, que vaticinavam uma mudança na liderança do campeonato, viram agora baterias para Alvalade. Mais uma novela que aí vem.
Aguenta Benfica.
O Benfica foi a Paços de Ferreira jogar a continuação da liderança no campeonato. O jogo antecedia o clássico (jogo que vai ter papel importante na decisão do campeonato) e por isso era de grande importância vencê-lo. Num clássico é sempre melhor ir a jogo em vantagem pontual sobre o rival. Não aconteceu.
Entrámos no jogo de forma demasiadamente calma. Durante o jogo perdeu-se muito tempo em passes para o lado e para trás (começa a ser uma imagem de marca deste ano). As jogadas fizeram-se a ritmo demasiadamente baixo o que tornou difícil a tarefa de entrar em zonas de decisão. As bolas paradas são inofensivas (em cantos então tem sido um deserto), o que indicia pouco trabalho nesta matéria.
Do outro lado, como sempre, estiveram jogadores que defenderam com unhas e dentes cada pedaço de terreno, não tendo faltado as respectivas entradas agressivas (para não dizer outra coisa). O árbitro, como tem vindo a ser hábito, ficou-se pelos avisos.
Resumindo: pouca intensidade, poucas ocasiões, nenhuma eficácia, zero golos. Quando é assim, o máximo que se pode almejar é um empate.
Valeu o golo de João Carvalho.
Já se estava a perder mas este ano recuperou-se a tradição. O jogo da vida de uns contra o bloqueio mental de outros.
De certo modo compreendo os jogadores do Benfica, não deve ser fácil levar com todo aquela raiva e ficar indiferente, mais as ausências, era de facto uma tarefa hercúlea.
Uma palavra de admiração e gratidão para os adeptos Benfiquistas presentes, uma autêntica demonstração de amor e principalmente de coragem.
Uma arbitragem tipo agre e doce. Se por um lado não se deixou levar por simulações, também não as puniu. Faltas só mesmo em território vermelho, do outro lado o mar estava “flat”.
E assim se passou mais um dia de festa, pelo menos assim se tenta vender o momento. O ódio e o medo, sentimentos tão comuns em estado de guerra.
… porque fizemos um grande jogo, "olhos nos olhos" com uma das melhores equipas do mundo;
… porque terminámos esta campanha em grande forma, cheios de confiança para o que falta da época;
… porque, apesar da ausência de jogadores importantes (Jonas, Mitroglou e Gaitan), manteve-se o nível e ganhou-se tempo para recuperações, estão aí os próximos desafios;
… porque Sálvio vem a caminho, Carcela provou, mais uma vez, que é reforço, Jiménez e Talisca cheios de confiança;
… porque a Luz brilhou mais uma vez, cortesia destes extraordinários Adeptos e patrocínio dos valorosos jogadores ;
… porque estamos de volta ao Topo europeu.
Outros ganhos:
Ederson, com esta exibição dificultou, ainda mais, a tarefa a Júlio César.
Talisca é um caso sério de eficácia, um verdadeiro “sniper”.
Eliseu acertou mais uma vez e Jiménez também.
Guedes novamente "decisivo".
Exibição de Renato Saches, mais que suficiente para a selecção, boa resposta do miúdo.
Pizzi saiu ao 57 minutos e Samaris descansou, Vitória também faz gestão.
Outros elogios:
As modalidades estão bem e recomendam-se. Especial destaque para o andebol (quem diria), está a uma vitória de marcar presença na decisão do Campeonato, já com a Taça de Portugal no museu, junto à do Volei, que também está a uma vitória de ganhar o Campeonato. Excelentes perspectivas para o Hoquei, Basket e Futsal.
Uma critica:
A equipa B está em maus lençóis. O futebol não convence e a descida de divisão é uma probabilidade bem real, um sério revés para a formação do Benfica. Convém ter especial, e urgente, atenção para o que se está a passar. Acções precisam-se, é fundamental salvar a época e repensar a estratégia para a próxima.
Rui Vitória tem vindo a falar na sua convicção relativamente à recuperação pontual, diz que estamos ainda no início e falta muito campeonato, no entanto, factualmente tem apenas conseguido dilatar o atraso pontual.
Uma primeira parte angustiante para os adeptos, jogou-se pouco e devagar, sem que, por parte do técnico, se visse qualquer reacção para uma alteração da situação. O autocarro madeirense aliado a uma marcação em cima dos jogadores, mais avançados, ia conseguindo eliminar qualquer jogada da equipa do Benfica, que jogava de forma lenta e previsível. Em resumo, na 1ª parte as cautelas levaram a melhor sobre o relaxamento.
Uma 2ª parte melhor, no entanto, tudo feito sobre a pressão do resultado. Os jogadores acordaram tarde para a realidade, o adversário utilizou todas as armas ao seu dispor, com faltas sucessivas para cortar jogadas e o antijogo para quebrar o ritmo. Como já era de esperar o árbitro “mandou jogar”.
Ainda assim, houve claras oportunidades de golo, faltou a clarividência na altura da finalização. Há dias assim, nada sai bem, por mais que se tente. O passe não sai, o remate vai ao lado ou a recepção é um desastre. Julgo que isso tem uma explicação, é resultado da falta de discernimento. Entregaram a 1ª parte aos interesses dos madeirenses e, quando despertaram na 2ª parte, fizeram de forma sobressalta a correr contra o relógio.
O futebol pode ser uma caixa de surpresas, mas o TRI está muito complicado. Era necessário correr muita coisa mal aos outros e quase tubo bem a nós. É certo que o futebol jogado dos rivais é fraco, mas as variáveis num jogo são muitas e esse aspecto têm-lhes sido favoráveis.
Resta esperar que a luta nos bastidores faça um deles tombar e, nessa altura, aproveitar para concretizar a ultrapassagem. O acesso à Champions é indispensável e na recta final, se a distância para o líder for atingível, com a pressão, tudo pode acontecer.
A comunicação social criou grande expectativa, talvez pelo desejo de um resultado desfavorável ao Benfica, ficando assim com mais matéria para vender. Saiu furado.
O suposto jogo do Título foi uma decepção. Ambas as equipas estiveram mais interessadas em não deixar jogar.
Os portistas a precisarem de ganhar, apresentaram uma equipa cheia de jogadores defensivos, demonstrando que a propriedade era não perder e tentar marcar através de um rasgo de génio de Jackson.
O Benfica apresentou a mesma equipa de sempre, com Talisca no lugar do lesionado Sálvio. Pequena alteração que fez toda a diferença. Talisca foi o pior jogador em campo, no entanto foi dele o lance de maior perigo (remate de cabeça que passou muito perto da baliza). Talvez a pior exibição do Benfica, este ano, no Estádio da Luz.
Resumindo:
Num total de 11 remates, os guarda-redes tiveram de efectuar 3 defesas, todas com baixou grau de dificuldade.
Os cartões (9 amarelos) foram todos bem mostrados, com particular destaque para a simulação de Gaitan (tirou-me do sério). Jackson escapou ao 2º amarelo quando rematou à baliza do Benfica com o jogo parado.
Porto com mais posse de bola (55%), mais cantos (3x1), mais foras-de-jogo (7x0), mais faltas cometidas (25x17) e mais cartões (5x4).
Benfica com mais remates (6x5) com direcção à baliza (2x1) e com perigo (2x1).
Foi um jogo fraco com um resultado justo (0x0), favorável ao Benfica.
Faltam 4 jogos, o Benfica tem mais 3 pontos que o concorrente directo ao Titulo e a vantagem nos resultados dos jogos entre si.
. Pré-época – 5º Jogo (Inte...
. Pré-época – 4º Jogo (Inte...
. Lista Blogs Benfiquistas
. Blogs Gloriosos
. Gloriosa Informação
. Dê umas Gargalhadas
. Blogs Interessantes