Eu gostava de vir aqui hoje escrever um texto cheio de esperança, mas infelizmente as exibições do Benfica não me têm agradado. No geral, apenas vejo melhoras na pressão ofensiva, o resto continua um espelho da época passada.
Sei que ainda estamos em pré época, que os jogos são essencialmente treinos e que por isso ainda é cedo para tirar conclusões, mas infelizmente o problema é estruturante, os sucessivos erros na gestão dos planteis refletem-se nas exibições da equipa.
O plantel é demasiado extenso e desequilibrado, as últimas aquisições nada vieram acrescentar aos sectores que supostamente deviam ser reforçados. A aposta na formação tem sido incoerente e é bastante prejudicada com as movimentações no mercado.
Tanto Gil Dias como Rodrigo Pinho, o que vêm acrescentar é o número de efetivos no plantel e retirar oportunidades à formação. Quanto a João Mário, trouxe alguma estabilidade à posse de bola, mas continua tudo muito lento e sem ideias.
Depois temos as lesões, é preocupante o tempo de recuperação dos jogadores. A ala direita é um caos: Almeida não há meio de regressar (e em que condições) e o Gonçalves é mais um azar, que parece perseguir o Benfica.
Por último, continuo a achar que o treinador é um entrave à evolução do Benfica e a Direção (seja ela qual for) tem de pensar seriamente em traçar outro rumo.
O meu onze para o Moscovo:
Este ano finalmente acabou.
Para a super, mega estrutura, que está 10 anos à frente, que continue a dar as lembranças aos árbitros e a envergonhar o Benfica. Apesar dos ataques constantes e contínuos dos rivais e afins continua o autoflagelo, isto parece um caso do foro psicológico, trata-se de puro masoquismo ou então burrice extrema.
Uma palavrinha também para aqueles Benfiquistas que continuam a dar para o peditório, deixem de ser ingénuos, programas de cartilha e propaganda de papel faz mal ao espirito, à carteira e principalmente ao Benfica. Fechem a torneira que a casa está a inundar.
Escolhi a palavra frágil para o título deste texto, mas podia utilizar outras: vulnerável, indefeso, exposto, desprotegido, desamparado, suscetível, que servem que nem uma luva para caracterizar os contextos tanto do Benfica como do repórter da Tvi.
As circunstâncias de ambos foram no cumprimento dos seus deveres, o Benfica só se pode culpar a si próprio, o repórter foi mais uma vítima da conjuntura deste país.
Seguem-se as narrativas de limpeza.
Concluido o martírio do campeonato, é tempo de concentração total no jogo da taça.
É fundamental analisar o que falhou.
Resumindo: futebol previsível, lento, sem objetividade, sem consistência e a obsessão pela construção a partir do guarda-redes.
Já todos sabem o que a casa gasta, a estratégia passa pela pressão alta, enervar os jogadores do Benfica e provocar o desnorte. Depois é só colocar a bola na área, seja por cima ou junto à relva, e esperar um deslize, seja de um jogador ou de um árbitro.
Quando finalmente se consegue a transição (ou seja avançar no terreno) é feita em modo renda, um paço à frente seguido de outro para trás, recua-se muito e lateraliza-se demasiado.
No outro dia, quando os lagartos visitaram a Catedral, ouvi na BTV a palavra «reconstruir» para explicar um dos muitos atrasos. Mas reconstruir o quê, se nada ainda foi produzido?! Talvez esteja aqui uma das causas para o apagão, o Benfica tornou-se demasiado inovador.
Vamos lá mas é esquecer essas modernices e voltar à origem, com raça, querer e ambição.
Como a confiança não abona e o adversário é assanhado, façam favor de escolher os mais indicados para a batalha que vão enfrentar.
Após mais uma exibição pobre, Veríssimo diz isto:
“ ... Sofremos o golo na parte final do jogo, mas os nossos jogadores estão de parabéns pelo jogo que fizeram perante uma equipa que está a fazer um excelente campeonato. A equipa fez um jogo muito competente e consistente. Os jogadores dignificaram a camisola do Benfica.”
Em estado de negação e a exigência em queda livre.
Há bastante tempo que isto se tem vindo a verificar, incluindo Rui Vitória, e tem-se manifestado também na BTV.
Julgo que já não vamos a tempo de terminar esta prova em primeiro lugar, mas ainda há um objetivo que podemos e devemos atingir.
Chegou o momento de tomar medidas e salvaguardar o acesso à Champions. Pontos precisam-se.
Entretanto é crucial começar a refletir, muito bem, na próxima época. Acabar definitivamente com os erros, sucessivos, do passado.
É obrigatório formar uma equipa equilibrada e competitiva, como foco na europa, ou então não vale apena. Aprovo a formação, se estiver à altura das exigências.
Acorda de vez Benfica.
Desde o meu último “post” que não há melhoras nas exibições da equipa. Aproveito esta vitória sofrida para comentar, resumidamente, o estado atual do Clube.
Começo pelas intervenções do Presidente. Aqui também tudo na mesma. Discurso similar a tantos outros, vai intercalando o bom com o enfadonho. Contudo não vejo alternativa válida no horizonte, apenas um amontoado de mexericos e desvaneios.
Relativamente à equipa, não se vislumbram melhoras. Plantel com excesso de jogadores limitados e acomodados. Problemas resultantes da construção do plantel, demasiado extenso e desequilibrado.
Taticamente vazia, a equipa arrasta-se em campo. A pressão alta é constrangedora (o adversário fica sempre com uma opção de passe), faziam bem em ver o filme do jogo e aprender alguma coisa com o adversário.
Um meio campo inoperante ... e a culpa não é de Weigl.
A defesa, para não fugir à regra, mantem os mesmos problemas, com ou sem titulares, as bolas aéreas são um verdadeiro drama. Começa a irritar aqueles atrasos ao guarda-redes, mais vale um charuto para a frente do que ver depois a aflição geral. Que suplício.
Apesar de tudo, acho que se a equipa tivesse uma atitude mais competitiva, muitos dos problemas passariam despercebidos. Infelizmente joga-se devagar devagarinho, Lage é o principal responsável. Exige-se mais ... e ele devia de exigir mais, muito mais.
Uma palavra para algumas personagens que aparecem na BTV: EXIGÊNCIA (sem subterfúgios).
Sinto-me extramente desiludido.
A equipa do Benfica é, actualmente, de uma dimensão demasiado pequena para a Europa. Em Portugal ainda é líder mas, também aqui, as coisas não estão totalmente consolidadas.
Lage apareceu como uma lufada de ar fresco. Quando chegou olhou para o plantel e fez aquilo que parecia certo na altura, colocou os melhores e simplificou os processos. Na altura parecia o antidoto certo para o mal de que padecia a equipa de Rui Vitoria.
Hoje a equipa parece ter regredido, dá a sensação de que à medida que Lage vai consolidando as suas ideias pior ela joga. Os processos simples complicaram-se, existem escolhas e as ausências incompreensíveis, o discurso é confuso e por vezes irrealista. «Nunca abdiquei de nenhuma competição, nem fiz gestão de nada» - simplesmente surreal.
Os jogadores parecem desorientados em campo, situação que os arrasta para uma insegurança fatal. A contratação de Weigl afigurava-se como um upgrade no plantel, um passo para uma nova fase “O Benfica Europeu”, parece agora um jogador banal longe da dimensão que atingiu em Dortmund.
Avizinham-se tempos difíceis para o Benfica. O Benfica de Lage e de Vieira … e as eleições estão ai à porta.
Sendo apenas um treinador de bancada, há uma coisa que me salta à vista sem grande esforço, o Benfica está doente. A complicação não reside apenas em jogadores e equipa técnica, engloba toda a estrutura do Clube.
Apesar do enorme crescimento do Clube, que é inegável, há certos pormenores que não tiveram qualquer evolução. Continua a deficiente construção do plantel, uma sujeição a todos os niveis inexplicável relativamente ao concorrente directo e uma débil comunicação.
Todos os anos verificam-se falhas na construção do plantel. Há sempre jogadores a mais para certas posições e insuficiências evidentes noutras. O exemplo mais evidente é a posição de defesa esquerdo, Grimaldo tem sido única opção sem qualquer alternativa equivalente desde há muito, e demasiado, tempo.
Apesar das melhorias neste aspecto, continuamos com problemas psicológicos relevantes para com o nosso maior adversário interno. Dentro do campo é bem visível o contraste motivacional entre ambas as equipas.
Relativamente à comunicação do Benfica, é excelente relativamente ao marketing e publicidade, mas débil e ineficaz em todo o resto. Todos os dias somos atacados, a maioria das vezes com falsidades fáceis de desmontar, no entanto a atitude do Clube passa a maioria das vezes por uma enigmática passividade.
Relativamente à última exibição da equipa, há coisas que me intrigam, nomeadamente a obsessão pelo 4x4x2. Com um meio campo enfraquecido (ausências de Gabriel e Weigl), agravado pelo debilitado estado em que se encontra o lado esquerdo da defesa, não compreendo a aposta num meio campo apenas com 2 unidades. O problema acentua-se quando verificamos que Florentino está com falta de ritmo e Taarabt, apesar do esforçado, não é propriamente um esteio defensivo.
Supostamente o esquema utilizado é ofensivo, no entanto passamos o jogo a defender. Na frente a pressão é deficiente e inofensiva, corre-se demasiado e sem qualquer utilidade.
Seferovic é outro mistério. Não é preciso ser um expert na matéria, está à vista de todos que o Suíço não está no seu melhor momento, no entanto é sempre a alternativa a Vinícius. Como era de esperar, apresentou–se em campo com semblante triste e passou ao lado do jogo. Parece-me a mim, que não percebo nada disto, que se querem recuperar o jogador terá de ser num jogo teoricamente mais acessível.
Depois temos Samaris. De jogador decisivo, na época anterior, a vetado num ápice. O que se passa? Certamente que não será pelo profissionalismo, seu comportamento sempre foi elogiado pelos responsáveis do Clube e o seu Benfiquismo é inegável. Se não serve porque não foi substituído em tempo útil?
Outra situação perturbadora é ir para os jogos europeus com uma atitude de ensaio. Fazer experiências em jogos deste nível de dificuldade é demasiado arriscado, principalmente numa altura de menos fulgor (para não dizer outra coisa) da Equipa.
O texto já vai longo, haveria muito mais para dizer, mas vou ficar por aqui.
Há demasiadas questões para uma estrutura supostamente tão competente.
Acorda Benfica.
Há duas maneiras de avaliar o resultado do Benfica na fase de grupos da Champions:
Visto de uma perspectiva puramente teórica, o Benfica tem o orçamento mais baixo do grupo. Comparando campeonatos, o Benfica tinha pela frente dois clubes do top 5 e apenas 1 de um campeonato equivalente à nossa Liga. Olhando friamente para os factos, pode-se concluir que o Benfica conseguiu um digno 3º lugar, ficando à frente do líder do campeonato russo que está a 10 pontos do 2º classificado … o Krasnodar.
Numa visão mais prática, este desfecho tem um amargo de boca. Ficou patente que, com um bocadinho de mais ambição, o Benfica tinha vencido a partida na Russia e estaria agora a caminho dos 1/8 de final da Champions.
Independentemente da maneira como olhamos para tudo isto, não se pode fugir à realidade, o Benfica se quer ir mais longe tem, inevitavelmente, de ser mais criterioso na formação do seu plantel.
Para se ser competitivo nos vários palcos e ter sucesso, inevitavelmente tem de haver rotatividade, mas sem que se perca qualidade.
Por agora e antes de tudo, há que não perder o foco no campeonato. Até ao confronto europeu, é essencial manter as distâncias, o que significa ganhar todos os jogos até ao dragão. Aí temos a possibilidade de tornar a nossa vida mais fácil. Uma diferença de 7 pontos, dá a possibilidade de entrar com tudo na liga europa.
Carrega Benfica.
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